02/06/2015

Resenha crítica: Perdida

Perdida
Autor(a): Carina Rissi
Editora: Verus

SinopseSofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa – ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke. Com a ajuda do prestativo – e lindo – Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos.



Sabe o tipo de livro que você não quer desgrudar nunca? Perdida, é exatamente esse livro. Mais uma vez me surpreendi com a escrita jovem brasileira. O livro está na lista dos meus preferidos, o li em mais ou menos três dias, demorei um pouco se comparada a outras pessoas, porém o mais importante conseguir fazer... termina-lo.
 Os personagens foram escritos perfeitamente bem, fiquei encantada com os personagens principais Ian e Sofia, apesar de ser bastante clichê a ideia do homem educado, romântico, bonito e a mulher destrambelhada, engraçada, bonita, a autora fez a química entre eles ser diferente de todos os romances que já li. Sinceramente, o Ian é um fofo e a Sofia também, me apaixonei pelo casal e ficava maravilhada com cada diálogo deles; sorri inúmeras vezes e me encantei com tudo.
   A Carina escreveu de forma tão simples e real que por um momento também me senti perdida em 1830; a relação que ela conseguiu fazer entre tempo e espaço ficou muito boa. Fiquei encantada com a mistura entre os séculos XIX e XXI ( lembrando que no livro não existe escravidão), os costumes, roupas, interesses e como mudaram com o tempo. Também achei interessante como alguns objetos que atualmente as pessoas tratam com futilidade, são importantes e fariam muita diferença no século XIX. Acho que depois de ler esse livro passei a valorizar mais os tênis, canetas, shampoos, chuveiro e o banheiro (rs).
  É muito linda a forma com que o amor é destacado no livro, a autora deixa explicito o quanto o amor e a felicidade são importantes para que o mundo siga em harmonia, e que todos nós temos direito aos dois sentimentos assim como Ian e Sofia.
  Ela mostrou que nem sempre os olhos veem tudo, e o que mais nos importa é tão escondido que quase ninguém consegue ver. A confiança também recebe destaque, até porque não é tão simples acreditar que uma pessoas que nasceu dois séculos depois de você está em sua frente.
  Recomendo o livro a todos vocês amantes de romance!!!


Eu estava ali para aprender. Aprender a amar, eu pensava. (...). E aprendi que uma vida simples podia ser a mais complexa de todas, a mais feliz de todas, sobretudo se o amor da sua vida estivesse ao seu lado. (...).
Pág. 296

Daiana Lourdes
Até a próxima!

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